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Mostrando postagens de outubro, 2024

UM POEMA RELATO

 Há muito tempo eu não escrevo um poema. Então, lá vai: "Um homem ou uma mulher que pretenda escrever  se nutre de palavras. Lendo. E depois, para não ter indigestão, se exercita bastante, e claro, também utiliza os seus  conhecimentos da vida. O que ele sabe da vida, pode ser pouca coisa. Porque chega uma idade ele já tem noção do que é viver. E principalmente se ele viveu em paz com os seus semelhantes, tanto melhor. Eu vivi principalmente no mundo do trabalho. E me pediram uma vez escritos sobre este mundo. Claro, me neguei a fazê-lo. Haviam nele vidas trabalhando e tendo em troca sua subsistência, que deve ser absolutamente respeitada. E aqueles trabalhadores eram geralmente pessoas honestas. Se um outro desrespeitava as regras de convivência, isso  era logo resolvido pela administração. Eu nunca vi o desrespeito ser acontecido onde eu passei. Havia pessoas caladas, havia pessoas sociais, havia pessoas que nas festas cantava. E enfim fundaram um jornal para que t...

E A NAVE VAI

Há alguns anos me meti num curso de Filosofia. Nos dois primeiros semestres vimos, eu e meus colegas, muita coisa do povo grego antigo e também da Grécia Clássica. Eu não cheguei a aprender Grego. E muito menos Latim. Falo do Latim porque as pessoas, sempre que eu menciono o curso de Filosofia, pensam logo nas línguas clássicas. Onde eu incluo o grego e o latim. Línguas dos gregos e dos romanos. Mas eu li bastante sobre o povo grego. Hoje, infelizmente me lembro muito pouco dos costumes gregos. Mas gosto de Sócrates, um pouco de Aristóteles. Mas, nem sei porque estou falando disso. Mas sei, ontem esteve aqui uma veterinária, para cuidar do meu cão. E ela é destas pessoas que entende um pouco de cada coisa. Mas, vamos falar de hoje. O que tenho notado nas pessoas que tem curso superior e com quem tenho que lidar, é que elas tem um ponto em comum. Se dão muito bem com a nossa língua. Com a nossa língua portuguesa brasileira. Não se pode queixar mais disso delas. Elas, estas pessoas, estã...

SOU FELIZ: ESCREVINHANDO

 Como eu disse no título, sou feliz, escrevinhando. E não foi fácil, como já contei tive seis empregos. E vim parar aqui, nesta cidade tranquila, com um computador pessoal, uma escrivaninha, e muitos livros nas estantes, e realizando o meu sonho: escrever. E esta postagem me surgiu porque estive me lembrando de uma conversa com meu irmão mais novo. Ele preferiu trabalhar até se aposentar com uma boa aposentadoria. E me pareceu que para ele felicidade é se aposentar com bom dinheiro, podendo viajar pelo mundo à hora que quiser. Pensei então em relatar aqui o que é a felicidade para mim. Vinicius de Moraes cantou um dia que a felicidade de pobre parece ser os três dias do carnaval. Talvez. Eu não sei, porque me tratam como classe média pobre. Eu pergunto: e aquele dito que dizia que ser pobre não é vergonha. Será que é mais um dito para nos enganar? Não sei. Talvez algum sujeito preguiçoso tenha inventado este dito. Porque sento preguiçoso morre pobre e antes diz: que vergonha em ser...

MEU PROFESSOR DE PORTUGUÊS

Naquela época eu cursava o ginasial. E tinha como professor de português um homem solteiro. E meus colegas pintavam e bordavam com o nome dele. Apelidavam-no de tudo o quanto há. E para se livrarem do castigo estudavam bastante. E acabavam tirando boas notas. O que abria precedentes para os alunos que viriam depois. Até que o professor num ano reprovou toda sua turma. E nem os pais dos alunos vieram até ele, para tirar satisfação, não vieram. E os pais daqueles alunos daquele ano ficaram famosos como homens incultos. Como isso se deu. eu não sei. Por vários motivos aquele professor já fora convidado por algumas editoras para escrever um livro. Até que ele aceitou um daqueles convites. E o livro que ele escreveu foi bem divulgado na minha terra natal. Que era onde ele dava aulas. Com isso o nome do professor cresceu em honra e fama. Elogios de outros professores vieram sobre ele. Aquela turma que ele reprovou teve enfim que colocar diante do professor, os pais dos alunos reprovados. E l...

UM ELOGIO Á INFORMÁTICA

 Quando escrevo aqui, é como se já estivesse publicando o texto. É uma publicação diferente, claro, que à medida que vai sendo impressa já vai se tornando pública. É por esta razão que chego a dar loas à informática. Procuro não abusar muito deste espaço, pois o que escrevo peço a Deus alcance o leitor. Mas às vezes escrevo sobre mim, e sobre um ou outro problema meu. Não sei se tenho licença  para tanto. Mas alguém do mundo das letras há de se lembrar de autores antigos que fizeram o que faço para se imprimir em papel. Quando falo dos autores antigos, não estou me comparando a eles. Claro, e nem quero dizer que os ultrapassei. Talvez eu seja tão antigo quanto eles. Não sei se me comprendem. O que quero dizer, é que não me julgo importante. Quero apenas ser lido. Creio que esta ambição todas as pessoas que escrevem têm. E por mim, já que sou leitor de muitos textos, quero dizer adoro ler, muitas pessoas poderiam estar é escrevendo. Eu leitor, dizendo isto, teria que dar meu je...

NESTA VIDA MINHA

Nesta vida minha eu já tive seis empregos. Isto eu já disse, mas acrescento que em nenhum desses seis empregos eu aderi à competição. À competição que havia entre os trabalhavam neles. Quem me vê aqui nesta hora, escrevendo, pode pensar que sou rico. Aprendi nesta cidade de Moeda, um dito que ora me serve: - Rico das bênçãos de Deus, eu o sou. E sorrio. Sou na verdade um cidadão brasileiro, cônscio de que cumpriu as suas obrigações de cidadão. E aqui estou graças à minha família. E eu não interesso em saber se há outra via. Porque o que eu queria ser, eu sou, um escritor. Mas não me considero um escritor mambembe. Sei alguma teoria literária, leio muito obras de outros escritores. Alguns eu chamo de mestres. Claro, para que servem os mestres? Para ensinarem. E são bons mestres e mestras, é só abrir um livro de algum deles, e ler. Ennsinam em silêncio. E assim em boa parte da minha vida eu conversei pouco. Achei melhor. Até me apelidaram de observador silencioso. Eu observava mas era pa...

CHEGANDO A SER ESCRITOR

 Minha mãe era a mãe mais amiga dos filhos que conheci. Dirão que esta uma frase que eu não deveria dizer ou escrever. Mas não me furto à verdade. E sabem o que ela me disse uma vez? Simples, ela foi ao ponto. Disse: - Quem passou pela vida e não sofreu, passou pela vida e não viveu. Eu me lembro mal lembrando, esta frase é de um escritor. Talvez um escritor estrangeiro. Mas é uma frase que nos diz a verdade. E em suma minha mãe conhecia bem minha vida. E preciso dizer mais? Só sei que eu vivi. E não vivi mal, não. Mas chega, eu não tenho nada para confessar. Quando vou fazer minhas orações eu sempre peço pela minha mãe. Só Deus e meus irmãos compreendem de verdade o que eu  vivi. E vou dizer: não vivi nenhum inferno. E para selar com a verdade, eu vivi o meu aprendizado, e como todo aprendiz eu passei pelos testes propostos. E aqui estou eu. No meu quarto que eu divido com meus livros, este computador e uma mesa de trabalho. E há muita poesia no que estou dizendo de mim e de ...