ESCREVENDO FELIZ
Uma vez me elogiaram. Eu tímido que sou, pensei comigo: "Será que mereço este elogio?" Mas, que nada o elogio era sincero. E eu quando a pessoa falou me elogiando, agradeci claro. E foi como deve ser.
E hoje vi na TV, falavam sobre felicidade. Eu tinha lido uma tradução de um livro francês intitulado FELICIDADE. E era um livro de Filosofia. Eu já tinha pensado sobre o assunto. E conclui: Cada um é feliz à sua maneira. E qual a minha maneira de ser feliz: Escrevendo.
Ficar aqui chorando mágoas, se não as tenho de nada e de ninguém, é o que eu não sei fazer. Então peguei o livro e o guardei provisoriamente na minha estante de livros.
Depois vou ler. Claro, quem sabe me torno mais feliz?
Foi difícil, isso foi, chegar até aqui. E hoje sou poeta, contista e cronista. E confesso, vivi. E confesso, leio mais do que escrevo.
Ler me fascina ao ponto de na juventude perder sono lendo. Mas, deixa prá lá.
Tive uma mãe maravilhosa. Que sozinha, ela criou sete filhos. E conforme minha irmã mais nova, e bem criados. Todos a veneravam. Como eu venero minha irmã caçula.
Minha mãe, antes de morrer deixou as minhas coisas encaminhadas. E aqui estou, escrevendo.
E que Deus nos abençoe. E que Deus me abençoe.
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