ESCREVEMOS O QUE PRECISAMOS

 Certa vez, pessoas que me conheciam, sabendo que eu escrevia com facilidade, me recomendaram:

"Escreva sua vida."

Eu não disse nada a estas pessoas. Eu apenas pensei:

"São pessoas que não sabem que certas escritas condenam ao fogo até as pessoas que  mais amamos." E encerrei o assunto. Agora, estava eu aqui pensando na vida e me lembrei deste pequeno episódio.

Mas, escrever para mim, é não só um prazer, mas é um fazer a que me destinei desde que soube o que é o sonho de uma vida inteira. Muito mais importante para mim é o escrever do que segurar as rédeas da vida para que tudo dê certo. Por isso talvez já me considerem um louco. Mas o que fazer neste mundo contemporâneo onde os julgamentos acontecem sem tribunal. E é terrível que seja assim.

Mas as pessoas que fazem as coisas sem ligar para as leis, bem ali à frente as leis as pegam. E ai delas.

Eu por mim me cansei de ligar para as regras do jogo. Mas não tenho nada com o ilegal do agir de outrem. O digo porque eu julgo que devo dizê-lo.

Agora tratemos um pouco do escrever. Embora em família eu tenha sido considerado gênio, eu sei que nunca o fui. É que li sempre muito e treinei muito até poder escrever como escrevo. E escrevo procurando evitar os erros da língua. Não sei se o consigo. Mas me esforço.

De vez em quando eu escrevo um conto, ou poemas e os publico. Gostaria que uma tia minha, a que me chamou de gênio estivesse viva prá ver. Mas esse problema de ser gênio, uma professora do curso superior já resolveu. Disse ela:

- Em casa vocês todos podem ser gênios, quero ver aqui.

E confirmei, eu não era gênio coisíssima nenhuma. Eu era e sou um homem que ama ler e escrever. E escrevo isto aqui com o fito de divertir e aliviar minha alma.

E que Deus me abençoe.

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