DEIXE O CARA TRABALHAR

Estava ali vendo televisão e coloquei num canal religioso. Era um canal católico e o padre falou muito bem. Ele falou do nosso mundo em guerras e de tantos conflitos. E falou até dos nossos conflitos pessoais. E eu me lembrei do meu divórcio quando me casei. Neste mundo meu, eu conheci inúmeras pessoas que não colocavam a necessidade de sobrevivência pessoal como importante. E a nossa sobrevivência pessoal devia ser colocada em primeiríssimo lugar. Independentemente de nossos mesquinhos preconceitos. Porque há preconceitos até religiosos. E aí o barco faz água. Porque a nossa Constituição Federal traz em seu bojo o artigo 5o. E lá se diz: temos liberdade de crença. E por aí se vê quantos outros preconceitos atropelam o nosso andar nacional rumo ao avanço social, quer dizer, progresso.

Eu, divorciado, divórcio reconhecido pela Lei, é que sei o quanto sofri.

Hoje não sei como as pessoas mais desinformadas pensam. Mas aí o problema é delas. Eu, por mim, sobrevivi e tenho sobrevivido. Mas trago comigo as cicatrizes psicológicas de um guerreiro de coragem. Porque o mundo onde eu vivi, o mundo do trabalho, foi um verdadeiro inferno de pequenas disputas. E o que é uma disputa? Nada mais do que um pequeno duelo. E a mim, essa palavra, duelo, traz um significado repugnante. Porque entendo que toda pendência humana pode ser resolvida com paz.

E a sobrevivência humana no plano pessoal não é caso de se levar à brigas e disputas.

E que Deus me abençoe.


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