VÁRIO
Do jeito que estão as coisas, ando sem rumo na minha criação. Procuro escrever com espírito positivo e construtivamente. Conto algumas coisas da minha vida, mas não são para servir de exemplo para ninguém. No final das contas, até hoje minhas coisas têm dado certo. Espero que não me apareça nenhum imprevisto a resolver. Porque para nós brasileiros, tudo tem um jeito.
Eu digo sempre aqui em casa, que este nosso Brasil, é o melhor país para se viver. E não nego que sou um homem do interior, mesmo tendo vivido anos na capital. Não curto muito os estilos de vida dos grandes centros urbanos. Mas, não nego que aquele que não recusa trabalho encontra sempre uma maneira de viver bem.
Me lembro de quando eu me via desempregado. Tinha sempre um socorro que me vinha das agências de emprego que existiam na cidade. E era só preencher os requisitos dos empregadores e lá estava eu no trabalho. Não sou nenhum caxião, que é como os meninos que pintavam o sete se referiam àqueles que andavam sempre certinhos. Mas, é claro, tenho alguns pecados, e pecados a gente confessa a Deus.
Agora estou aqui, no interior. Feliz da vida, lendo um livro e outro e escrevendo. E publico de vez em quando. E por falar nisso, vi uma menina na Faculdade, se referindo à literatura como maneira de denúncia. Fiquei pensando nisso, e achei complicada a situação. Porque uma literatura de denúncia exige bastante conhecimento de caso. E hoje eu ligo a TV na hora do Telejornal, e lá vejo os crimes e os delegados de polícia. E acho absurdo o que acontece.
Estamos no século XXI, e há aquele modo de falar:
- Localize-se fulano!
E o fulano que se localiza, sabe bem quem é ele próprio. E procura não se meter em encrenca. E assim há paz. E tenho dito.
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