DEPONHO

Eu estou bem na vida, pago minhas contas e só. Gasto muito pouco comigo mesmo. E vou me construindo como autor. É o que um escritor pode fazer por si mesmo. Não sou um escritor profissional, o que me dá um grau de relaxamento muito grande. E me faz sentir bem isto. Meus blogs aqui eu os vou  levando como levo minha vida. E para confessar uma coisa: eu vivo um dia após o outro. Sem luxo, mas com conforto para dizer que assim sou eu.

E para dizer a verdade, eu já chego a achar que todo escritor deveria ir se construindo. Mesmo aqueles que têm pretensões de serem escritores profissionais. Pois eu enfrentei percalços naturais da vida de um trabalhador, e pior para mim, porque eu detesto competir.  Mas me saí foi bem, claro, pois não recusei ajuda de ninguém. E na verdade, e naturalmente, toda ajuda que recebi veio dos meus familiares. O que me foi e é ainda ótimo.

Por isso, digo aqui que Deus recompensa. Claro eu nunca tive muitas pretensões. Minha grande pretensão era poder um dia me apresentar como escritor. E o faço no meu currículo. E considero o meu currículo bom.

As letras quando lançamos o primeiro livro nos dão uma intensa ilusão. A da glória. Mas para quem tem juízo em relação a isto, nem pensa nela. E à medida que alcança um lugar nas letras, vê bem que é melhor continuar a escrever, para manter o seu nome literário e não ficar sonhando com glória.

Eu, podem rir alguns, mas tenho meu nome na internet e na capa de alguns livros. Mas tenho mesmo. Mas numa sociedade como a nossa, é uma coisa que todos podem conseguir, dirão muitos. Eu digo aqui: para mim foi difícil. E confesso que nos momentos em que não pensava em texto meu, acho que essa ideia jazia no meu inconsciente. Assim se deu em mim o processo de sonho literário que hoje ainda continua funcionando. E tenho dito. 

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