É O ESCRITOR QUE INVENTA A CRIATIVIDADE
Mesmo antes de entrar na Faculdade de Filosofia, eu consumia livros como se respirasse. O que eu produzi como filósofo, ou pretenso filósofo, ficou na Faculdade, como trabalhos escolares. E eu sinto é uma falta incrível de uma filosofia para o meu século, o século XXI. E pessoalmente a minha Filosofia é a da quietude, quieto em casa a escrever. Mas não escrevo filosoficamente.
O cinema tem nos dado temas incríveis, e o que mais me faz pensar é sobre a máquina dominando o homem. Eu pessoalmente não tenho uma opinião muito forte contra a máquina. Tenho recebido ajuda incrível da máquina. Por exemplo, o que escrevo agora, escrevo no computador. Não sei se posso ver o que escrevo aqui como o que leio nos livros. Isso não quer dizer que eu não me preocupe com o que escrevo para ser publicado em papel. Claro, sigo aquela velha lição: um texto meu é um filho meu. Filho do meu espírito. Assim como este aqui é filho meu também. Filho do meu espírito também. Mas se a máquina dominar o homem o que será disto que estou escrevendo?
Não é só o tema da máquina que o cinema nos dá. Nos dá também temas tratados sobre a competição que há entre nós humanos. Tal competição às vezes chega a níveis insuportáveis. Mas eu disse isso a alguém e me maldisseram. Então, caluda.
Eu gosto de escrever, e faço do meu escrever o matar a minha solidão. E chamo isto de solidão criativa. Matar a minha solidão, não quer dizer destruiu algo, não. Matar a minha solidão, quer dizer que enquanto escrevo me faço acompanhar por minhas palavras. E assim me sinto escritor. E tenho dito.
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