UMAS PALAVRAS

Na minha escrita, que julgo seja literária, me baseio na inspiração. E nunca na transpiração. E me explico. Transpiração é aquela escrita que os escritores trabalham muito o que escrevem. Quando vou escrever me lembro bem do tempo de minha formação onde aprendi o palavra puxa palavra. E dá para o meu arroz com feijão. Se agrado a alguém eu não sei. Bem que gostaria de agradar, mas não de propósito.

Então, vamos lá. Não sei o que dizer aqui hoje. Mas sigo escrevendo. Até dar com os costados num assunto mais firme. Por enquanto vou só escrevendo como quem esquenta os motores.

Vou me lembrar aqui do meu tempo de formação. Era aquele tempo em que eu buscava ler tudo o que me caísse nas mãos. O que consegui desse modo, de mais firme, foi a segurança na linguagem. Li os mais variados assuntos. De modo que cheguei um dia a pensar que tudo já tinha sido dito.

Mas, algumas coisas sempre precisam ser ditas de novo. Porque vejo na vida muitas injustiças cometidas e acusadas por outros escritores serem cometidas todos os dias de novo. O que fazer? Pensei eu. De solução efetiva nada. Mas como escritor, mesmo só, não custa repetir a acusação sobre elas.

Bem, dei a receita, mas não estou vendo no momento nenhuma injustiça ser cometida de novo. Já vi, dou graças a Deus se realmente ela foi remediada. 

Agora, quero levantar uma pequena questão. É que esta questão me incomoda. E vou mencioná-la para livrar meu espírito do peso que ela causa. È que muitas vezes uma injustiça é cometida com a cumplicidade da vítima que lucra em ser vítima. Entenda você leitor, mas é verdade. E mais não digo. 

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