ÃNIMO
Venho aqui com frequência e escrevo alguma coisa. Quero dizer, vou compondo minhas letras devagar. E nunca digo que em meu caminho tem espinhos. Alguma dificuldade sim, eu enfrento. Mas até agora nada que me faça lamuriar em voz alta. E vou compondo minha obra literária. Um pouco de vaidade talvez haja em mim, pois como dizia Machado de Assis, o mestre dos mestres: escrever é a vaidade das vaidades. Mas quem sou eu para me comparar a ele. E não é falsa modéstia, antes fosse.
Mas, compor mesmo em letras, no princípio e ainda hoje não é lá dessas facilidades. Antes eu escrevia à mão e lia depois de escrito. Muita coisa eu joguei fora. Mas muita coisa escrita por mim naquela época eu guardei, me serviram para depois. Todo escritor precisa de rascunho, eis a serventia daqueles escritos.
Não digo que alcancei a perfeição. Perfeito é só Deus. Tanto que minha obra é considerada a dos menores entre os menores. E eu não me aborreço por isso. Antes obra que obra nenhuma. E graças a Deus eu este ano completo praticamente 20 anos de atividades literárias. O que me importa é estar ativo na literatura.
Mas a que servem estas confissões que fiz aqui agora? Talvez uma pessoa mais ligada à vida prática responda que não servem para nada. Mas eu digo que estas minhas palavras me servirão para me lembrarem de como festejei este meu aniversário nas letras. Não disse? Um pouco de vaidade.
Mas a vaidade me serve de ânimo. E foi com ânimo que escrevi esta postagem. Senão, estando eu agora sozinho no meu quarto-estúdio, não acharia forças senão mesmo no meu ânimo. Graças a Deus. E tenho dito.
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