SOLIDÃO CRIATIVA

Acredito que senão todos, a maioria de nós já leu CÂNDIDO, de Voltaire. Ele, Cândido, de uma vida agitada, se recolhe e vai cuidar de si e de suas coisas. Que Voltaire chama do jardim dele. Agora, imaginem o jardim de Cândido como uma mente imaginativa. E já estamos no assunto solidão criativa.

Claro, em literatura para se ser criativo exige-se imaginação. Junte-se à imaginação a solidão.

Eu acredito firmemente que a imaginação literária precisa das palavras. E, claro, a imaginação literária é a criação de causos, contos ou  poemas. Para tanto o que falta? Faltam as palavras.

E aí temos a solidão criativa. Então, mãos à obra. Pegue-se caneta e papel e escreva-se. Aqui não estou tratando da técnica literária.

No momento em que se escreve como criação, estamos exercitando nossa criatividade. E portanto só se deve meter neste assunto, os criativos.

Os que precisam da solidão para serem criativos são os verdadeiros inventores da solidão criativa. Os homens que praticam a solidão criativa têm todos uma imaginação fértil, é preciso que eles a tenham. E, ali, cuidando de seu jardim, podem fazer surgir lindas flores literárias. Deu prá entender? Senão, coloque sua cabeça para funcionar e veja se dá. 

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