Vou tentar o meu autoretrato. Eu sou um escritor pobre. Que, na medida em que posso, remeto textos meus com que participo em Antologias e Coletâneas para as Academias de Letras de que faço parte. E isso me deixa feliz, porque ninguém escreve para si mesmo, só alguns. Mas a escrita em mim não tem uma função vital. Por isso pude ser um funcionário bancário e judiciário razoavelmente compentente. O que faz do meu nome até agora um nome limpo. E eis que agora, mesmo não sendo vital, tenho escrito e publicado bastante. Deus é grande. E digo sempre que Deus recompensa a quem tem fé. E me explico, fui batizado e crismado, e na minha vida segui sempre a Igreja Católica. E claro tenho alguns pecados. A começar do pecado original. Gosto sempre de rezar a missa pela televisão. Os padres estão sempre se dirigindo a nós os que rezam pela televisão. E por falar em televisão, aquela briga dos chamados intelectuais contra a televisão não me chega nem notícia aqui. Dela, da televisão, eu vejo o no...
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