NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM

Nem só de pão vive o homem. Pois vejam, fui convidado a trabalhar num sábado, fazendo hora extra. Sábado, que era dia que eu tirava para ler e descansar. Saí de casa cedo, me fiz transportar para o local de trabalho. Entrei no prédio e fui para minha sala. E lá veio o serviço, que executei com prestimosidade. Não só eu, mas eu e alguns colegas. Terminamos logo, porque éramos como se diz:

Bons de serviço.

E nos fomos embora, cedo.

Eu cheguei em casa satisfeito. Claro, tinha garantido mais algum ganho. Que aumentaria o meu salário. Pois a ele seria somado. E fui noivar. Tinham algumas semanas que eu havia ficado noivo. Cheguei na casa daquela a quem eu prometera tomar a mão em casamento. E fui recebido alegremente.

Ali estava eu podendo dizer, nem só de pão vive o homem. O meu pão estava garantido. E meu noivar era feito da seguinte maneira. Eu abria um livro e ela abria outro. Depois nos relatávamos o que tinhamos lido. De modo que o nosso noivar não caisse na mesmice. E ao mesmo tempo alimentávamos nosso espírito. E, dito e feito, nem só de pão vive o homem.

Mas não só de livro nós noivamos. Já sabíamos tudo o que devíamos um do outro. O que restava era nos contar uma ou outra estória. Mas, claro estórias que nos tínha acontecido e essas estórias eram acompanhadas de orações de Graças a Deus.

Como vêem, realmente nem só de pão vive o homem na minha vida. 

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